Com Neymar na lista dos três melhores da Fifa, o Santos tem direito a um bônus do Barcelona de 2 milhões de euros, em torno de R$ 8 milhões. Só que o fundo DIS, que tinha 40% dos direitos sobre o jogador, reivindicará uma parte desse dinheiro alegando que isso está previsto no contrato. Com isso, pode ficar com R$ 3,2 milhões.
A empresa mandará notificações extrajudiciais para o Santos e o Barcelona para exigir seus direitos. Isso não significa que há um litígio: o grupo apenas quer garantir seus direitos. Há documentos assinados pela diretoria santista anterior prevendo o pagamento dos valores à DIS.
A relação do grupo com os atuais dirigentes santistas é boa. O presidente do clube, Modesto Roma Jr., tem conversado com executivos da empresa sobre possibilidade de investimento, entre elas a recontratação do meia Paulo Herinque Ganso junto ao São paulo. Essa negociação está parada no momento.
Mas, apesar da boa relação, o DIS não ficou satisfeito com o parcelamento proposto pelo Santos para pagar valores devidos ao fundo. Reclama que demoraria muito para quitar o débito, enquanto os santistas tentam prolongar os pagamentos.
O fundo ainda mantém um processo contra Neymar, seu pai e ex-dirigentes do Santos e cartolas do Barcelona na Espanha. A alegação é de que valores da negociação foram bem maiores do que os 17 milhões de euros anunciados, chegando a 57 milhões de euros, a maior parte recebido pela empresa N& N, do pai do jogador. O próprio Santos busca obter parte desse dinheiro em outro processo na Espanha.
O blog tetou contato com o presidente do Santos, Modesto Roma Jr., mas não obteve resposta.
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