sábado, 17 de outubro de 2015

Otimista, Amadeu aposta no ataque e em atletas versáteis na Seleção sub-17


Treinador explica a filosofia de trabalho, analisa o grupo brasileiro e aponta a França como uma das favoritas no Mundial da categoria: "Tem um modelo de jogo fantástico"


Carlos Amadeu conversa jogadores seleção sub-17 Granja Comary (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)Carlos Amadeu conversa jogadores seleção sub-17 Granja Comary (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
Mais do que o título do Mundial Sub-17, que nem sempre significa sucesso da geração nos profissionais, o técnico da seleção brasileira da categoria, Carlos Amadeu, busca implementar uma filosofia de jogo bem definida. De um time que parte para cima dos adversários e jogue no ataque o tempo inteiro. A estreia no torneio do Chile é neste sábado, às 19h (de Brasília), contra a Coreia do Sul, com transmissão ao vivo do SporTV e acompanhamento em Tempo Real no GloboEsporte.com. 

- É lógico que, se o título vier, vamos adorar. Mas o importante é fazer um trabalho que fique marcado como um futebol ofensivo, bem jogado, tentando sempre se sobrepor, dominar o adversário. Se vamos conseguir tudo isso, só o tempo dirá. Acredito no potencial da equipe, dos meninos.
Amadeu, 49 anos, assumiu o cargo em maio de 2015, substituindo Caio Zanardi, que foi campeão sul-americano da categoria em março. E chegou com o discurso de resgatar a essência do futebol brasileiro, sem desprezar o que há de mais moderno no futebol mundial. Ele analisa o grupo brasileiro, que tem Coreia do Sul, Inglaterra e Guiné.
- É um dos mais difíceis. Todos falam da Inglaterra, que tem um bom time, mas a Coreia do Sul tem dois jogadores do Barcelona e jogou recentemente contra nós. Vencemos por 2 a 0, mas tivemos muitas dificuldades. E Guiné ficou na frente da Nigéria no Campeonato Africano, merece respeito. Mas acredito no nosso grupo, temos condições de fazer uma grande campanha.

Perguntado sobre o que foi determinante na escolha do grupo, Amadeu listou três coisas: qualidade técnica, capacidade de exercer mais de uma função, e comprometimento.

- Não basta só ter talento. É fundamental ter talento e querer evoluir, ser lapidado. Há jogadores que têm condições de estar aqui, mas ainda precisam entender isso. Mas, claro, não é definitivo para a carreira deles. Já trabalhei com atletas que mostravam dificuldades nesse sentido na base, mas mudaram a postura ao longo do tempo e fizeram sucesso.

Sobre os favoritos ao título, o técnico não ficou em cima do muro.

- O que eu vi de melhor foi a França, que sobrou na Euro Sub-17. Tentamos marcar um amistoso com eles, mas não conseguimos. Eles jogam um futebol acima do sub-17, um futebol de sub-20, com nível de força muito alto e modelo de jogo fantástico. 
Carlos Amadeu, técnico da Seleção sub-17 (Foto: Felipe Schmidt)Carlos Amadeu, técnico da Seleção sub-17 (Foto: Felipe Schmidt)

Nenhum comentário:

Postar um comentário